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Sua caixa de correio já está cheia de e-mails que prometem ofertas arrasadoras de Natal? Fique esperto. Comprar online ajuda a economizar tempo e dinheiro, mas também é uma oportunidade para que golpistas aproveitem sua melhor oportunidade do ano. Eis o que dizem os especialistas em segurança sobre o que deveríamos fazer para ficar longe dessas arapucas virtuais.

1. Verifique sempre a URL
Se você estiver diante de um link de loja virtual que veio em um e-mail ou foi publicado em outro site web (em vez de ter sido digitado por você mesmo), verifique se a URL que ele diz ser confere com a URL que aparece no rodapé da janela de navegação quando se passa o ponteiro do mouse sobre ele. Se os endereços não coincidirem, é quase certo que você será mandado para um site de phishing.

2. Use HTTP seguro
Vai preencher um formulário online com informações pessoais? Antes, verifique a barra de endereços em seu navegador para certificar-se de que a URL começa com HTTPS (em vez do tradicional HTTP). Você também pode procurar pelo ícone de cadeado na janela do navegador (geralmente fica no canto inferior direito da tela). São dois sinais de que você está em um site seguro e que a informação que está prestes a enviar será criptografada.

3. Responda às perguntas de segurança
É preciso mostrar boa vontade com eventuais perguntas de segurança que um vendedor lhe possa fazer – como qual era o nome de seu primeiro cão, por exemplo –, especialmente se estiver realizando compras de valores altos. Jodi Florence, chefe de Marketing do serviço de verificação de identidade IDology, explica que essas questões de autenticação “são elaboradas para verificar que você é quem diz ser e combate o roubo de identidade, protegendo tanto você quanto o lojista”.

O mesmo vale para a solicitação mais comum – os três ou quatro dígitos do código de segurança impressos no verso dos cartões de crédito. As pessoas que não têm acesso ao seu cartão físico nunca terão esses números, mesmo se tiverem acesso ao número de sua conta. Os lojistas geralmente pedem esse número combinado com outra informação que não está em seu cartão – seu CEP, por exemplo – para que alguém que tenha roubado seu cartão (mas não outros documentos) não possa usá-lo para comprar online.

4. Uma pergunta para cada site
Não use a mesma pergunta de segurança para todos os sites de comércio eletrônico. “Segredos compartilhados e estáticos são perigosos. Eles são fáceis de adivinhar ou de encontrar no Google”, diz Florence, da IDology. “Especialmente porque compartilhamos mais e mais informações pessoais em sites de rede social, como no Facebook.”

Ela recomenda trocar as questões e as respostas de loja para loja; a recomendação específica é nunca usar nos sites de varejo o mesmo par de pergunta e resposta utilizado no site de Internet Banking. E você não tem necessariamente que fornecer as respostas reais a suas questões de segurança: Florence recomenda o uso de respostas fictícias que você possa lembrar.

5. App de pagamento, só com pedigree
Se você pensa em instalar um app de pagamento móvel em seu smartphone, certifique-se de que ele tenha vindo de uma fonte confiável. “Pessoas de reputação duvidosa têm publicado apps simplesmente para enganar o consumidor”, adverte Calvin Grimes, do Fiserv, um provedor de tecnologias de serviços financeiros. E, se você estiver de olho em um app financeiro, Grimes recomenda os que permitem apagar remotamente os dados de seu smartphone, caso você o perca.

6. Desconfie do SMS
Não envie informações pessoais via torpedo (SMS) e suspeite se receber mensagens supostamente enviadas de seu banco. “O SMS não é criptografado, por isso os bancos não enviariam informações pessoais” desse jeito, avisa Grimes. “Se você tiver de enviar informação financeira sigilosa por meio do celular, certifique-se de usar um app ou navegador seguro.”

7. Siga o dinheiro
Fique de olho nos lançamentos de suas contas. Você deveria dar uma olhada em suas transações diariamente; caso veja algo que não pareça certo, você terá como agir imediatamente. Em alguns casos, você poderá pedir para que o banco lhe envie um alerta se sua conta chegar a um certo nível de saldo; outros avisam, por SMS, sempre que uma transação no cartão de crédito for efetuada.

8. Na dúvida, peça ajuda
Se tiver dúvida, ligue para seu banco ou loja. Fale com um representante para verificar se a mensagem que você recebeu é legítima.

Macworld.com
07 de dezembro de 2010 às 09h35

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