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Três em cada dez britânicos acreditam que a internet representa perigo às crianças, e oito em cada dez acham que jovens podem se viciar em serviços como Twitter e Facebook. Mais: Para 61% dos pais, as características da internet são promovidas por empresas que têm interesses financeiros na popularização de determinados sites e serviços. As estatísticas fazem parte de um estudo encomendado pela instituição de caridade Nominent Trust, que desenvolve políticas de uso seguro da rede.

Apesar da percepção dos entrevistados, a Nominent Trust afirma que ainda não há evidências de que as redes sociais sejam prejudiciais aos jovens. Também não há indícios de que o uso da internet esteja provocando alterações no neurológicas crianças.

Annika Smallm, diretora da Nominent Trust, diz que a instituição vê a internet como um bem social. “O medo exagerado sobre o uso da rede pode atrapalhar o acesso das crianças ao universo on-line”, diz. “Gostaríamos de promover um debate sério sobre o tema, que envolva políticos e usuários, além de um especialista capaz avaliar os efeitos do uso de tecnologias interativas no cérebro, comportamento e atitude das crianças.”

Críticos como Susan Greenfield, contudo, contestam essa visão. “Tratamentos contra a dependência em internet eram impensáveis há alguns anos. Mas, atualmente, podem ser encontrados em quase todo o mundo”, diz.

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