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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon com 56 organizações empresariais e governamentais, o valor gasto, em média, com custos associados a ataques cibernéticos foi de 8,9 milhões de dólares durante em 2011. É um aumento de 6% com relação ao ano anterior.

E, pela primeira vez, o Ponemon expandiu sua pesquisa para outros países, incluindo o Reino Unido, Alemanha, Austrália e Japão. Os custos por empresa atribuídos a ataques cibernéticos nesses locais foram significativamente menores: 5,9 milhões de dólares na Alemanha e 5,1 milhões no Japão, por exemplo.

O cibercrime teria maior atuação nos EUA porque “descobrimos que as empresas americanas eram muito mais propensas a sofrer os tipos mais caros de ataques cibernéticos, como “malicious insiders” (quando o ataque parte de dentro da própria empresa), códigos maliciosos e incidentes via web”, diz o relatório do estudo, patrocinado pela HP Enterprise Security.

O fundador do Instituto, Larry Ponemon, reconhece que, com apenas 56 organizações participantes da pesquisa, a amostra é insuficiente para chegar a uma conclusão sólida a respeito de por que o custo do cibercrime nos EUA parecer maior do que em outros lugares.

No Reino Unido e na Austrália, onde os ataques de negação de serviço (DDoS) eram mais comuns, foram gastos por ano 3,2 milhões de dólares e 3,3 milhões de dólares por empresa, respectivamente. As empresas alemãs foram as que menos tiveram incidentes com códigos maliciosos e DDoS, enquanto as empresas japonesas foram menos propensas a sofrer com “insiders” e ataques por meio da Web.

O estudo citou cinco fatores “externos” de custos associados ao cibercrime: interrupção dos negócios, perda de informações ou roubo, perda de receita e danos ao equipamento. Já os fatores “internos” foram: detecção, investigação e agravamento; contenção, recuperação e esforços posteriores para repelir ataques futuros.

As empresas norte-americanas citaram “roubo de informações” como o fator responsável por 44% do total dos custos externos. Os custos do cibercrime entre as empresas analisadas variaram de 1,4 milhão a 46 milhões de dólares. A maioria dos custos foi relacionada a ações para diminuir o número de ataques causados por DDoS, interno malicioso e ataques baseados na Web.

Fonte: IDGNow

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