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Conhece a “Geração Z”? Aposto que sim. São adolescentes e crianças que nasceram entre meados dos anos 90 do século passado até o início desta década. Eles jamais consultaram uma enciclopédia para fazer uma pesquisa de escola, exceto, talvez, a Wikipédia. Buscam todos os assuntos no Google. Entendem muito mais de tecnologias do que seus pais e usam todos os tipos de software com o conhecimento de quem nasceu com um chip embutido no cérebro. Não conhecem a vida antes da internet, redes sociais, smartphones, notebooks, iPhones, iPads e e-books. E já se tornaram um grupo expressivo que deve ser levado a sério pelos departamentos de marketing e agências.

Eles fazem suas próprias marcas
A Geração Z é aquela que produz suas próprias marcas. Não se impressionam facilmente com as antigas táticas de publicidade porque eles próprios entenderam que há uma nova forma de marketing, e mais eficiente: os virais e o “self-defining endorsement”, ou seja, o mágico botãozinho do “like”, presente em boa parte das mídias sociais. Um único “like” vindo de alguém que sobressaia em seu grupo de amigos é capaz de converter vários usuários em clientes de determinadas marcas e grifes.

Os “Zers” transformaram-se em parceiros de marketing das marcas, pois têm o poder de evangelização. O que os publicitários devem fazer para obter êxito em suas campanhas direcionadas a essa geração é distinguir os membros deste grupo (que já é o mais visado, em termos de marketing), pesquisar suas preferências online e usá-las para abordá-los e cativá-los.

E como isso é possível? Usando as mídias sociais como plataformas de mobilização.

Com a alma das redes sociais
Por terem nascidos com as novas tecnologias funcionando a todo vapor e criados “dentro” das redes sociais, essa garotada é calculista, prática, imediatista e tem um poder de concentração menor do que das gerações passadas.

Tudo isso deve ser levado em conta quando se faz um plano de marketing dirigido a esses meninos que, quando chegarem aos 20 anos de idade, serão consumidores tão conscientes como os que têm 30 anos atualmente. Por conta da simulação de jogos sociais como o “Farmville”, a Geração Z praticamente nasceu com tino comercial. Seu mantra poderia ser: “Arrisque menos, mas assuma os riscos certos”.

De olho nessa premissa, o site internacional Lockerz.com, cujo público-alvo é exatamente a Geração Z, lançado em junho de 2009, dispõe de redes sociais, jogos, músicas e vídeose já conta com 12 milhões de cadastrados.

A Lockerz vende itens de marcas, como equipamentos esportivos e de design, artigos eletrônicos e acessórios, além de oferecer planos para produtos digitais, como músicas, vídeos, arte e transfers. É uma loja de departamento online direcionada ao consumidor de 20 anos de idade.

Geração perturbadora
Isso porque, conforme afirmou o CEO da empresa, Kathy Savitt, todo adolescente de 13 anos sonha ter 20 (anos), e todos os indivíduos de 30 anos de idade ainda pensam que tem 20. A empresa, então, oferece tudo o que querem consumir.

Savitt acredita que os Zers serão a geração de consumidores mais perturbadora da história, por causa de sua natureza heterogênea, assim como a forma como usam a internet e o modo como sua fidelidade à marca tem mais a ver com a forma como descobrem coisas novas, em vez de fazerem sempre as mesmas coisas.

A Geração Z está em franca ascensão e tem tudo para se tornar a mais ágil, volúvel e difícil de ser seduzida. O marketing deve ser mais criativo, atraente e interativo e os publicitários têm que escolher a estratégia certa e a mídia adequada para garantir um relacionamento duradouro com esses teens. E a sua empresa, vai perder este bonde?

Fonte: Claudia Valls

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