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De acordo com pesquisa, quase 40% das pessoas já perdeu arquivos de trabalho ou escola, e 28% teve contas em redes sociais invadidas. McAfee divulga em pesquisa metade 49% dos internautas brasileiros afirma ter tido o computador danificado ao menos uma vez por causa de vírus e outros malwares. Destes, 38% perderam arquivos de trabalho ou escola, 30% fotos, e 28% tiveram suas contas em redes sociais invadidas. Entre os entrevistados, 16% afirma que teve dados financeiros roubados, 15% o micro invadido e 13%, dados pessoais divulgados na web. Ao todo, 72% dos internautas já teve algum tipo de problema no PC relacionado à segurança online.

A pesquisa mostrou que o roubo de dados bancários é o que mais preocupa os consumidores nacionais — um em cada três internautas apontou este como o maior dano digital. Na sequência, 19% disse temer vazamento de dados pessoais, e 13%, invasão por crackers.

“Mas, apesar de apenas 16% ter dito que já teve dados bancários roubados, isso não quer dizer que este número não seja muito maior”, afirma José Matias Neto, gerente de suporte técnico da McAfee para a América Latina.

O estudo revela que o consumidor brasileiro afirma ter um bom conhecimento sobre segurança digital. Quase 9 em cada 10 entrevistados disse saber que as ameaças digitais têm migrado do PC para outros dispositivos, como smartphones. Quase 70% sabe que pode ser infectado apenas visitando um site ou plugando um pendrive no micro, e 61% está alerta de que dados enviados por redes Wi-Fi públicas ou desconhecidas podem ser interceptados.

No entanto, 64% dos entrevistados disse que vírus são capazes de danificar o hardware do PC, o que não é verdade, e mais de 40% considera que apenas um antivírus é capaz de barrar qualquer ameaça — outro mito. Quase o mesmo número de internautas acha que sempre estará seguro ao fazer compras em sites seguros, o que não acontece. Um em três entrevistados também considera que a instalação de dois antivírus torna a máquina mais segura. “Na verdade, eles acabam se anulando”, diz Matias.

Enquanto isso, 34% diz ter conhecimentos em grau “avançado” (5%  se considera expert”) sobre tecnologia e segurança — entre os homens, o índice chega a 50%. Pouco mais de 40% diz ter conhecimento mediano, e apenas 8% revela ter grandes difilculdades em relação ao assunto.

A pesquisa revela que, entre as pessoas com menor conhecimento, o uso de atividades online é menor — principalmente o acesso a serviços como internet banking e e-commerce.

De acordo com Sergio Oliveira, diretor de Consumer da McAfee, a pesquisa revela que consumidores com conhecimento avançado realizam mais atividades na internet, porém também aponta que o grau de internautas que diz ter sofrido um ataque é muito similar. “Isso indica que somente um maior conhecimento não representa estar mais seguro online”, afirma. “Além disso, deixar de restringir o uso das ferramentas online não signfica estar menos exposto ao risco”, diz Alexandre Momma, diretor de contas da TNS Research International, responsável pela pesquisa.

O estudo envolveu 600 adultos acima de 18 anos, classes ABC, nas principais regiões metropolitanas do país. Quase 90% usa a internet várias vezes ao dia, principalmente para e-mail (98%), redes sociais (85%), notícias, esporte e previsão do tempo (88%) e trabalho (79%).

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