Ir para o conteúdo principal

No site de relacionamentos, 20 jovens, com entre 14 e 18 anos, são comparadas a prostitutas. O autor das ofensas ainda não foi identificado. O que se sabe é que pegou as fotos das meninas e publicou com comentários ofensivos.

As adolescentes se conhecem da escola e moram no mesmo bairro. Os pais levaram o caso pra polícia. “Os crimes cibernéticos deixam vestígios e, através desses vestígios, chegamos aos autores para responsabilidade”, diz a delegada Valéria Padovani.

Os policiais especializados em crimes cibernéticos dizem que uma pessoa que se sente ofendida com algo colocado na internet deve imprimir a página e fazer, o mais rápido possível, um boletim de ocorrência.

Em seguida, pode também registrar o documento em um cartório. O serviço é pago, mas vale a pena para quem tiver recursos. Para os pais, a recomendação é convencer os filhos a não publicar fotos em redes sociais.

Em março deste ano, a justiça de Ponta Grossa (PR) condenou os pais de duas meninas a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil à família de uma colega da escola. Elas postaram fotos e mensagens com palavrões contra a colega.

O diretor de uma faculdade de Minas Gerais conseguiu ser indenizado por ofensas feitas contra ele em um blog. A empresa que hospedava o blog, escrito por alunos, pagou R$ 28 mil para o diretor. “O anonimato é uma situação covarde para quem recebe as acusações. Então, no caso da não-identificação, que as empresas responsáveis sejam processadas em decorrência dessas acusações”, diz Roberto Barbieri.

É justamente com a Justiça que o pai de uma das vinte meninas atacadas no Paraná conta para acabar com o sofrimento de ver a filha exposta como prostituta, e não poder fazer nada.

Fonte: Rede Globo

Deixe uma resposta