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Em um controverso teste de eficácia antimalware, a edição de junho da revista americana Consumer Reports traz como principal recomendação um software antimalware gratuito para proteger computadores com Windows e Mac. Com algumas ressalvas, a publicação diz em seu artigo “Security Software” que considera desnecessária a compra de um programa pago.

O artigo afirma que realizou testes em 18 diferentes tipos de aplicativos – 4 deles gratuitos e 14 pagos. Os testes foram realizados em conjunto com a International Consumer Research & Testing, com o intuito de descobrir “o quão bem um software pode defender computadores de exploits vindos de sites”.

Combinando esses resultados com outros testes relacionados como “facilidade de uso”, bem como a mensuração de como o software utiliza a memória ou outros recursos que podem deixar o computador mais lento durante uma verificação do sistema, o teste também mediu a “velocidade de digitalização” – relacionada com a rapidez com que grandes grupos de arquivos podem ser verificados, e “atualização” – para verificar quão rápido cada software poderia ser atualizado com relação a novos malwares. Outras categorias como “informações úteis” (relacionada à simplicidade e utilidade das instruções) e “avisos claros” também foram examinadas.

A efetividade de “desempenho do firewall”, “filtro de spam”, “filtros de controle parental” e “recuperação sem inicialização” também foi tecnicamente analisada pela publicação e seu parceiro de pesquisa.

Na edição de junho, a Consumer Reports recomendou que os consumidores utilizassem ferramentas gratuitas antimalware. A melhor escolha foi o Avira Free Antivirus, seguido pelo AVG Anti-Virus Free 2012, Avast Free Antivirus e Microsoft Security Essencials. Mas eles eram recomendados somente se o usuário não fosse considerado do grupo de maior risco da internet – ou, como definido pela publicação, aqueles que “acessam remotamente arquivos no seu computador quando estão fora de casa, por exemplo, precisarão de maiores proteções”.

Casos e casos
A Consumer Reports também reconheceu que “suítes pagas oferecem maior quantidade de recursos e são mais simples de usar, com uma interface única – somente um download e uma instalação – e uma única atualização de tempos em tempos”.

Apesar da forte recomendação para o Avira e três outros antimalwares gratuitos, a publicação comentou que isso não significa que softwares gratuitos, no geral, terão melhor desempenho com relação aos golpes encontrados na rede (eles realizaram testes com vírus e exploits) que os pagos. De fato, eles são piores.

No quesito “golpes na rede”, complexos testes foram aplicados contra exploits provenientes de sites. Avira, Avast e Microsoft Security ganharam um mero “bom” na classificação. Somente o AVG subiu para o ranking de “muito bom”.

Em contraste, o Avira pago teve um melhor desempenho contra “golpes na internet” com um “muito bom” na classificação. O software pago G Data Internet Security 2012, o ESET Smart Security 5, o Norton Internet Security 2012, o F-Secure Internet Security 2012, o BullGuard Internet Security 2012 e o Trend Micro Titanium Internet Security 2012 também tiraram notas altas nesse quesito.

Mas o título de excelência ficou com o Kaspersky Security 2012 e com o BitDefender Internet Security 2012. O McAfee Internet Security 2012 e o Panda Internet Security 2012 – ambos os softwares pagos – atingiram apenas a classificação “bom” na categoria, de acordo com os testes aplicados pelo Consumer Reports.

Fonte: IDGNow

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