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Normalmente, os menores, mais novos ou mais vulneráveis são as vítimas dos agressores. Eles escolhem as crianças que consideram diferentes, as que não usam roupas da moda, que vêm de uma minoria étnica, social ou racial. Por exemplo: as mais atrapalhadas, mais gordinhas, que têm as melhores notas ou que sejam tímidas. A verdade é que quem está a fim de machucar, humilhar ou excluir alguém do seu grupo de amigos não precisa de muito. O agressor não só humilha as vítimas como também afeta as testemunhas, especialmente quando elas não sabem o que fazer a respeito. O bullying virtual se espalha viralmente pela web e pode fazer a vítima se sentir humilhada constantemente, de uma forma difícil de deter. Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inadmissível.

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Em algumas escolas, o bullying pode até ser tolerado e considerado um comportamento normal, parte do crescimento. E algumas vezes os professores acham que não podem fazer nada. Isso acabou e está na hora de dizer: chega de bullying! A boa notícia é que todas as crianças têm o direito de viver sem ser vítimas da violência. Elas têm o direito de frequentar escolas seguras, onde todos se respeitam e onde os adultos assumam a responsabilidade de protegê-las. Para acabar com o bullying, precisamos nos manifestar e nos informar, não podemos ficar calados. As crianças podem sim pôr um fim a isso com a ajuda dos seus pais, professores e outros adultos. Mas é preciso planejar, discutir, ter coragem e agir de maneira prática para lidar com o problema de forma eficiente. Se não ficarmos calados, podemos fazer das escolas locais onde todas as crianças aprendem e se divertem juntas. Isso fará com que o respeito mútuo seja uma regra em toda a comunidade.

O bullying não é apenas cruel e intimidador, ele pode provocar danos emocionais sérios e afetar a vida de uma pessoa por muito tempo.

AS CRIANÇAS QUE SOFREM O BULLYING DIRETAMENTE:

Normalmente acham que a culpa é delas, mas não conseguem fazer nada para impedi-lo;
Podem se afastar da vida social por medo de mais humilhação;
Podem sofrer danos psicológicos no presente e no futuro;
Podem se machucar ou desenvolver problemas de saúde;
São mais propensas a faltar às aulas e até a abandonar a escola;
Podem querer se vingar usando a violência.

AS CRIANÇAS QUE PRATICAM O BULLYING

São mais propensas a se envolver em brigas e a ter comportamento agressivo;
Muitas vezes, vão mal na escola e até desistem de estudar;
São mais propensas a ter problemas com a lei;
São mais propensas a ser agressivas na vida adulta;
São mais propensas a ter problemas na adolescência e vida adulta;

AS CRIANÇAS QUE TESTEMUNHAM O BULLYING

Normalmente se sentem culpadas por não terem impedido e até se sentem cúmplices;
Às vezes, também acham que podem ser as próximas vítimas;
Podem sofrer emocionalmente;
São mais propensas a faltar às aulas;
VAMOS FORTELECER ESSA CAMPANHA!

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