A Microsoft vem deixando claro que o Internet Explorer não esta nos planos na empresa. Dia 12 de janeiro de 2016 decretou como o dia da misericórdia e não mais dará suporte pela empresa. Assim como informa na pagina oficial em Ingês: Support for older versions.
Na mesma data, a Microsoft liberará uma atualização que, basicamente, colocará fim ao ciclo de updates das referidas versões. Os usuários receberão uma notificação alertando sobre a mudança.
O término do suporte significa que a companhia não fornecerá mais atualizações de segurança para o Internet Explorer, muito menos adicionará recursos ao navegador, como compatibilidade com novas tecnologias. Continuar usando as versões 8, 9 e 10 aumentará, portanto, os riscos de problemas de segurança ou de falhas na exibição de conteúdo.
Dada a má fama que o Internet Explorer carrega, a decisão deve agradar a muita gente, especialmente desenvolvedores: agora eles não estarão sujeitos ao trauma que é compatibilizar páginas com versões antigas do navegador. A má notícia é que ainda há muitas empresas cujas aplicações são baseadas nessas versões e, portanto, terão que atualizá-las. De todo modo, isso teria que acontecer em algum momento, certo?
Não estamos diante do fim do Internet Explorer. Ainda não. A versão 11 do navegador continuará sendo suportada, por um bom tempo. A Microsoft recomenda justamente o upgrade para esse navegador ou para o Edge que, como você sabe, apareceu para ocupar aos poucos o posto deixado pelo Internet Explorer.
Aparentemente, a Microsoft esticou o suporte às versões anteriores do Internet Explorer o quanto pôde, talvez para manter em alta a participação do navegador no mercado. Mas a perda de espaço para outros browsers tem se mostrado inevitável. Um levantamento divulgado recentemente pela Net Applications mostra que, pela primeira vez, a fatia do Internet Explorer ficou abaixo de 50%: o navegador fechou 2015 com 48,6% de participação. Em 2005, o browser da Microsoft chegou a dominar quase 90% do mercado.
Chrome e Firefox são os navegadores que mais têm preenchido esse espaço, ainda que o último tenha crescido pouco no ano passado: o Chrome encerrou 2015 com 32,3% do mercado; o Firefox, com 12,1%.
Esse ponto é motivo de preocupação para a Microsoft. O Edge, que chegou com a missão de acabar com a imagem manchada deixada pelo Internet Explorer, ainda não mostrou a que veio. Resultado: a sua participação no mercado em dezembro foi de apenas 2,3%.
Por só funcionar no Windows 10, o Edge depende do crescimento do sistema operacional no mercado para apresentar números mais interessantes, o que não acontecerá da noite para o dia.
Com informações da Microsoft e do Tecnoblog.