Geração um termo muito utilizado pelo estudo da sociologia, ou que também se refere para identificar herdeiros, ou procriação, nas ciências biologias como o ato de se produzir descendentes e dai são feitas algumas distinções sobre as gerações.
Em nosso contexto, o conhecimento de gerações, é para vincular a humanidade a época tecnológica em que se encontram e entender o impacto de como os recursos disponíveis, tiveram influência em suas características ou como foram os grandes influenciadores na inovação de sua época.
Na tecnologia, utilizamos o termo de geração para os marcos significativos, estágios, ou as melhorias sucessivas e progressivas no desenvolvimento de novos recursos ou na tecnologia propriamente dita.
Aqui iremos entender as gerações no cunho sociológico de maneira bastante suscita, assim como fazer um paralelo entre estas características com o impacto da tecnologia disponível no seu meio.
Veja algumas considerações:
“Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus.”
“Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.”
“Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.”
“Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.”
Estas frases foram expostas pelo Dr. Ronald Gibson, médico pediatra e professor, em uma palestra na Inglaterra, em 5 de junho de 1977, sobre o conflito de gerações. Nada que cause surpresa se levarmos em consideração que parecem frases perfeitas para os dias atuais. Mas a realidade pode trazer surpresas muito agradáveis.
A primeira frase é de Sócrates que viveu entre 470 e 399 a.C.
A segunda de Hesíodo data de 720 a.c.
A terceira, é de um sacerdote que viveu no ano 2000 a.C.
E a quarta foi descoberta, escrita em um vaso de argila que data ter mais de 4000 anos de existência.
Mais uma prova de que tudo são fases, os conflitos de gerações são rotineiros, a necessidade de educação dos jovens é um desafio permanente. Estas coisas são cíclicas, mas nunca tivemos uma geração com tanto acesso a informação como hoje em dia.
Mas uma questão da atualidade chama muito a nossa atenção. Nós produzimos mais dados e informações nos dois últimos anos, do que toda a humanidade em toda a sua existência.
Nos próximos artigos, iremos falar um pouco sobre gerações. Até lá.
