A Internet das Coisas que já bate a nossa porta, já presente em nossas casas, nos mais variados objetos, TVs, roupas, relógios, carros, cidades, transportes, privados ou públicos, fazendo todos conectados a grande rede de computadores.
O grande foco da Internet das coisas é resolver problemas, gerar oportunidades e melhorar a eficiência nos mais diversos campos. Mas acredito que uma área que terá grande e significativo impacto será a melhoria que terá o campo da saúde.
Talvez, sendo um pouco futurista e otimista, nenhuma área promete tantas melhorias com a saúde. Vislumbro decisões medicas, controle de pacientes, mesmo pós consultas e nas mais distâncias geográficas serem auxiliados pela Internet das Coisas.
Um projeto inovador do Instituto Mackenzie de Saúde do Canadá opera uma unidade piloto na província de Ontário, que hoje conta 34 leitos inteligentes. Eles estudam como funcionários, médicos e pacientes adotam e interagem com as novas tecnologias embargadas em dispositivos conectados. Na prática, os leitos monitoram e geram informações constantes de seus pacientes fornecendo dados a equipe médica e melhorias nos serviços de forma proativa. Assim a equipe médica consegue melhorar o processo hospitalar para ser mais seguro e eficiente. Monitorando os pacientes, notificando o corpo clinico sobre qualquer risco para rápido reação, ou mesmo permitindo monitorar informações críticas dos pacientes e auxiliar na melhor maneira de acompanhar a evolução de todos eles, mesmo fora do ambiente hospitalar, parece ser o norte do IoT para a saúde.
Internet das Coisas não é a solução para todos os problemas na saúde, mas descortina novas possibilidades para melhoria dos processos, com foco na eficiência e redução considerável de custos, otimizando fluxo de trabalho, e coletando dados, auxiliando em melhores resultados e enriquecendo a informação gerada entre paciente e entidades de saúde.
Especialistas acreditam que grandes quantidades de dados serão geradas de forma vertiginosa e a análise dessas informações será uma ferramenta fundamental para os médicos e organizações. Os grandes desafios será como gerenciar toda esta informação obtida de forma automática, tendo como dificuldade garantir a segurança da informação e a maneira como os poderes públicos legislam de forma unilateral sobre dados públicos.
Embora os vislumbres do IoT na saúde são promissores, infelizmente pouco ainda de concreto tem acontecido no mercado brasileiro, mas nos manteremos vigilantes sobre novidades que em breve poderão auxiliar a melhorar a forma como trabalhamos a saúde no Brasil.
Pelo menos ja temos um norte e quisermos melhorar nossa saude! 🙂