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A tecnologia já está de tal maneira embargada em nossa vida pessoal que fica até mesmo difícil de pensar em nosso dia a dia sem alguma recurso digital. Com o Brasil chegando a quase 280 milhões de celulares ativos, com acesso à internet crescente vemos que somente sem os smartphones já é impossível vivermos sem gadget para nos auxiliar em alguma atividade.

Quando descortinamos o horizonte da Internet da Coisas (IoT) parece que está imersão de dispositivos tecnológicos inteligentes ainda vão trazer novidades instigantes. Alguns indicadores preveem um movimento financeiro com geração de receitas aproximado a 9 trilhões de dólares até 2020. Como as empresas estão vendo estes potenciais direcionamentos nesta avalanche de novidades que pode surgir?

Quais os conselhos dos especialistas de IoT para as organizações entrarem de cabeça neste universo e pensar em inovação com o auxílio da internet das coisas:

Entenda seus processos: Primeira recomendação, entenda se identificar a informação em tempo real é útil pra seu negócio, ou se isso pode ser um diferencial para seu cliente. Vários processos internos das organizações podem viver tranquilamente sem informação imediata. Identifique quais processos precisam deste “realtime” e o que forem identificados com impactantes, planeje a absorção desta nova tecnologia de forma gradativa.

Quais os benefícios reais: Identificados os processos importantes, como deverá ser a forma de extração das informações e como trata-las. RFID e Wearable já estão batendo em nossa porta entregando informações reais. Mas o que isso traz de real valor que possa ser utilizado como vantagem competitiva?

Use com inteligência: Dados recolhidos com o auxílio do IoT promete trazer uma avalanche de informações, que deverão ser analisados por profissionais de várias áreas, não mais exclusivo da TI. Ferramentas de Big Data precisam estar no radar das área de negócios de forma pontual. Ter visão de negócio para cruzar esta indicadores vai muito além da capacidade do time tradicional de TI. Envolva sua estratégia no contexto da analise desde dados. Senão esta informação não terá valor algum.

Acabe com os “silos”: As informações estratégicas precisam ser tratadas como um bem da organização. Se todos os departamentos, principalmente da TI, não entender que o barco ganha velocidade, quando todos os remos estão alinhados e remando em sincronismo, fica mais difícil acertar o norte. Os silos departamentais tratando as informações de forma independente somente dificulta a evolução das organizações nos dias atuais.

Tenha os parceiros certos: Definitivamente avançar em IoT não é um empreendimento para se fazer sozinho. Tenha parceiros que compartilhem os desafios, sejam parceiros internos da organização ou externos. Mesmo projetos pequenos, especialistas de outras áreas podem ajudar a avançar de forma mais assertiva e com risco de falhas menores.

Identifique, planeje, implante e evolua: Vários projetos de IoT podem começar com escopos pequenos. Em Brasília implantamos um projeto de gestão do Ar Condicionado que analisava temperatura ambiente e com regras de negócios e permitia ligar ou não. Este mesmo projeto começou validar presença de pessoas no ambiente, gestão da luzes e no primeiro semestre significou redução de 60% de consumo de energia um campos universitário.

Recomendamos focar os primeiros projetos em ações práticas que possam impactar diretamente o dia a dia das organizações, se possível com redução de custos reais. Isso leva a empolgação dos líderes, ficando mais fácil capitanear patrocínio dos diretores da organização para projetos futuros, a curto, médio e longo prazo.

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