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Softwares cada vez mais inteligentes, aplicativos em Nuvem, Prontuários Eletrônicos, Apps, aliados a um universo de equipamentos médicos, estão gerando uma massa de dados como nunca se viu antes. Tecnologias computacionais hoje disponíveis estão trazendo novas visões para a Medicina de Precisão.

Apesar de serem dados não estruturados, isso faz este recurso se tornar um campo fértil para a tratativa de Big Data e promete revolucionar os tratamentos, personalizando de forma cada vez mais assertiva a nível molecular.

O governo americano recentemente anunciou um plano de investimento de aproximadamente US$ 251 bilhões para construir uma plataforma de dados para armazenar informações de mais de 1 milhão de americanos voluntários, com seus registros médicos, dados genéticos e outras informações de saúde.

A estratégia é criar modelos para identificação, tratamento e prevenção de riscos à saúde. Aumentando a eficiência dos medicamentos, personalizando as doses com o auxílio direto da Medicina de Precisão.

Iniciativas como da Kaiser (Operador de Saúde Estadunidense) que hoje já conta com informações genéticas e prontuários eletrônicos de mais de 500 mil pessoas, ou mesmo a do exemplo do governo do Estados Unidos ou Britânico como o projeto Genoma, apontam um direcionamento de Big Data amplamente sendo aplicado para a área de saúde.

O cruzamento destas informações, com softwares de análise de dados de forma automatizadas com recursos das ferramentas hoje disponíveis, dos algoritmos de tratamentos de dados, farão uma revolução no conhecimento da saúde, na velocidade de extração de seus dados, auxiliando diagnósticos cada vez mais precisos, mais eficazes e personalizados, melhorando até mesmo recursos públicos destinados aos sistemas de Saúde.

Minha expectativa é que iniciativas semelhantes tomem corpo nas principais organizações de saúde brasileira. Assim todos nos ganharemos assertividade com diagnósticos mais eficazes, individualizados e quem sabe trazendo grandes resultados na saúde do brasileiro.

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