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Para elucidar este questionamento, precisamos entender um pouco da origem na internet e como ela chegou no status e na escala mundial que temos hoje. A internet é um conjunto de milhões de computadores ligados entre si, com outros bilhões de dispositivos também interligados pelos mais diversos meios de conexão. Seja pelas linhas telefônica, seja por satélites, rádios, fibra ótica, wi-fi, celulares, etc.

Essa rede gigantesca de comunicação e troca de informação, revolucionou a forma como nos comunicamos e compartilhamos conhecimentos em todos os níveis. Nunca a humanidade esteve tão próxima entre si. Essa rede inicialmente foi pensando para troca de informações entre cientistas e instituições de ensino. Mesmo que grande parte dela tenha iniciado com uma tecnologia bélica, as instituições de pesquisa ganharam muito com a popularização desta tecnologia e os recursos que foram se desenvolvendo, graças ao auxílio desde rede de comunicação.

A internet muito se popularizou na década de 90, com a expansão para a maioria das instituições de ensino e tomou o corpo da complexa ferramenta que hoje conhecemos com a Web. Existem diversas teorias quanto à origem da internet. A versão que acredito ser a mais fiel é a que traz como mentor de toda essa elaborada trama de conexões o engenheiro Tim Lee.

Ele construiu seu primeiro computador na Universidade de Oxford em 1976, e em 1980 foi trabalhar na CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear). Já em 1989 desenvolveu um projeto de hipertexto que permitia às pessoas um trabalho em conjunto, o famoso http.

Esse projeto ficou conhecido com World Wide Web (Rede de Alcance Mundial), funcionado exclusivamente dentro do CERN; e que em 1991 foi disponibilizada mundialmente.

De acordo com a Internet World Stats (site internacional que elabora estatísticas gerais quanto ao uso da internet), 2 bilhões de pessoas tinham acesso à rede em 2010, o que representava quase 30% da população mundial. Se a Internet fosse uma cidade, com certeza seria mais diversificada do que conseguimos imaginar, e provavelmente marcada pela constante inovação, revolução, organização; além de extremamente perigosa. Teríamos extremos de todas as coisas, uma vizinha das outras.

A grande jogada que popularizou a internet foi a facilidade em se conseguir informações utilizando nomes simples (como “google.com.br”) que nos levam aos mais diversificados sites que disponibilizam, digitalmente, o que precisamos.

O usuário final, aquele que apenas tem necessidade de buscar a informação, não precisa conhecer os códigos de HTML (linguagem de programação que informa aos navegadores como organizar o conteúdo da página apresentada aos usuários), os endereços IPs ou seja os Internet Protocol, que funcionam como os endereços da internet, e nem servidores de DNS (Domain Name System, que funcionam como o catálogo de endereços da Internet, onde tudo pode ser localizado), responsáveis por ajudar a orientar todo um conteúdo de informações disponíveis e trazer à tela de seu computador de forma transparente com a ajuda de um browser.

Esta facilidade de acesso a informação rápida, diversificada e divertida fez com que chegasse aos mais distantes rincões do planeta. E por isso, ganhamos muito, a um touch de distância o conhecimento e a diversão que queremos.

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