Pais que tem perfil nas Redes Sociais somente para “vigiar” os filhos, não conseguem ter abertura para conversar quando descobrir alguma coisa errada e a crianças podem se valer de práticas que ocultam os que fazem na internet. Na relação de pais para os filhos tudo deve ser feito as claras, tanto na vida real como na vida virtual.
As crianças tem que saber que o cuidado paterno também é valido na vida virtual, precisam se sentir cuidadas e amadas em qualquer lugar. Deixe claro as regras, o que pode é o que não pode. Que sempre vai entrar no Facebook e dar uma “guaribada” no que ele está fazendo na Internet. Seja sempre claro e objetivo. Porque se usar o perfil somente para vigiar, ao invés de orientar, inviabiliza abertura para perguntar sobre um amigo que achou suspeito ou estranho adicionado como amigo nas Redes Sociais? Na imposição? Com certeza se for adolescente essa abordagem não vai funcionar.
Muitos já estão em pânico em relação ao que os filhos fazem na internet. Os piores casos envolvem problemas com predadores sexuais e outras pessoas que poderiam causar danos graves. De acordo com um estudo do Centro de Pesquisas Pew feita em 2012, 72% dos pais estão extremamente ou muito preocupados com as conversas de seus filhos com estranhos na rede. Além disso, existem os bichos-papões dos adolescentes na internet: o bullying virtual e mensagens de cunho sexual. Uma forma comum de atormentar adolescentes na internet é criar contas falsas (uma forma leve de roubo de identidade, já que não há dinheiro envolvido) e postar fotos e comentários em nome de outras crianças.