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Na história recente da humanidade, o episódio mais marcante de impacto social, sem a menor sombra de dúvidas, foi a pandemia. Vemos transbordos nestes últimos anos e veremos contáveis citações e seus impactos no futuro.

Diversas consequências nos obrigaram a modificar o status quo. Percebemos que a educação sofreu abalos estruturais, com urgências e a razão deste artigo vem de encontro ao Vídeo “Tecnologia na Educação”, com sua referência destacada no rodapé.

Vejo muito se falar sobre a absorção da tecnologia no ensino, em todos os níveis e como deve, ou deveria ser realizado. Em grande parte, veja uma resistência incompreensível, por parte do corpo académico em absorver novas possibilidades. Acompanho este assunto a vários anos, não somente pelo incentivo de acompanhar os que as crianças fazem na utilização dos novos recursos digitais, mas também, minha formação foi toda baseada na tecnologia, o que me possibilitou conhecer as possibilidades sempre de forma natural.

Mas com a pandemia, isso catapultou a educação a outro nível. Além disto, os recursos computacionais, a grande capacidade de processamentos atuais, internet de alta velocidade e o acesso a recursos digitais cada vez mais baratos, e uma geração totalmente digital, trouxe a novidades de forma avassaladora para dentro da sala de aula.

Agora exploramos recursos de realidade aumentada, visualização em 3D, Inteligências Artificiais (IA) muito mais acessíveis do que a 10 anos atrás.

Os professores ainda demonstram resistências naturais, a tudo que é novo, mas estão sendo desafiados a se atualizar por todos os lados. Seja pelo lado dos alunos, seja pela forma com as instituições tem aplicado novos recursos e exigidos novas metodologias para acompanhar a atualidade.

Antes de termos uma resposta única e simplicista, precisamos analisar os dois lados desta equação.

Temos de um lado professores, com dificuldades de absorver a evolução dos recursos digitais numa velocidade humanamente impossível de acompanhar. E de outro, vemos os alunos, nativos digitais, muito mais adaptados. Mais questionadores, com suas “enciclopédias digitais” no bolso.

A tecnologia traz novos recursos e novas dinâmicas nunca imaginadas antes. O aprendizado se tornou individual, cresce e se desenvolve em uma velocidade que os novos alunos se identificam.

O acesso ao conhecimento se tornou onipresente. Desde que a internet esteja disponível, a educação e o conhecimento também estará.

Nesta nova realidade, o professor precisa assumir muito mais um papel de “hub direcionador” do caminho do conhecimento do que antigamente. Vemos além disto, iniciativas do próprio mercado corporativo exigindo atualizações constantes, que o modelo tradicional não consegue acompanhar.

O ecossistema corporativo além de ser um grande incentivador das inovações, também é muito mais aberto as mudanças, do que o tradicional ecossistema educacional dominante. Além disso, temos uma geração que além de imediatista, existe que a transformação digital seja uma premissa na metodologia tradicional, pois vemos que a cada ano tem esta perdido o seu encanto.

Não vou entrar no mérito do desafio da qualidade da informação, pois mantenho minha opinião de que vivemos hoje uma “obesidade de informação”.

Temos hoje os mais diversos aparatos e dispositivos para interagir. Criar sinergia onde tudo isto deva ser utilizado de forma positiva e qualitativa é um desafio.

Por um lado, também, vemos recursos que vão de encontro ao auxílio da educação personalizada. A analise de massa de dados, resultados que podem ser verificados em um grau de capilaridade, temos vetores de tendências a diagnósticos muito apurados e positivos que auxiliam nossos professores.

O mundo esta cada vez mais digital, e a cada momento mais automatizado. Exigindo aos educadores novas dinâmicas para acompanhar.

No contexto histórico, vemos que a educação sempre teve um tempo diferente para se adaptar, mas hoje a pressão e a necessidade de mudanças vem sendo muito forte e o movimento de resistência tem perdendo força a cada ciclo que passa.

Minhas 05 considerações finais principais do vídeo:

  1. O uso da tecnologia na educação nunca mais será a mesma: A pandemia impactou significativamente a adoção da tecnologia no ensino, levando a universidade até o ensino básico a mundo digital, como nunca tínhamos visto antes.
  2. A necessidade de adaptação imediata: A transformação digital mostrou como as revoluções acontecem, quando o meio assim exige. Forçando a adaptação rápida, para professores, alunos e trazendo novos personagens para o mundo educacional.
  3. A personalização do conhecimento: Como os novos recursos disponíveis, conseguimos identificas, de forma muito mais simples, as fraquezas, as debilidades que podem ser trabalhadas para o enriquecimento do conhecimento de forma pessoal.
  4. O ensino universal: Agora, percebo que posso ensinar e aprender, quase que de forma onipresente, a qualquer momento. Desde que tenha internet e um dispositivo conectado. Isso deverá democratizar a educação e diminuir as diferenças sociais como nunca.
  5. A revolução do educador: O professor mantém-se no papel central de conhecedor dos assuntos que devem ser estudados, mas com uma responsabilidade muito maior. Pois, agora precisa nortear as trilhas do conhecimento de uma forma muito mais personalizada e as vezes, sendo o principal direcionador com aos mais diversos recursos ao seu dispor.

Fonte de inspiração para este artigo:

Websérie Irreversível | Tecnologia na Educação | Episódio 3. (s.d.). Obtido de Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=h4EuE9RUoMo

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