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Além de todas as informações positivas, sempre há o lado negro da força.

A Internet é um local divertido para adolescentes, mas, como qualquer local público, é cheio de riscos. Os pais desempenham um papel fundamental de proteção e orientação. Devemos empreender nossos esforços para conhecer e falar de forma aberta com as crianças e adolescentes sobre os perigos do mundo virtual, assim como fazemos no mundo real.

Com a popularidade de internet e sua propagação em escala mundial, há hoje em dia muita informação inútil e tantas vezes nada confiável.

Pessoas a utilizam a internet como ferramenta para enganar, seduzir os outros a acessar conteúdos inadequados, sejam eles golpes, ou ainda estímulos à violência, preconceito, racismo, conteúdo pornográfico, intolerância e ódio. A internet em si é neutra. O que define seu resultado, sua real intenção, é o que nós, usuários, fazemos dela.

Prevenção e educação sempre serão um processo contínuo na formação de nossos filhos. Crianças tendem naturalmente a querer compartilhar informações com seus amigos e conhecidos. E como a internet hoje tornou-se uma porta para o mundo, deixamos com grande facilidade esse acesso aberto para que outros acessem nossas vidas pessoais.

Como pais, temos o dever e a obrigação de proteger nossas crianças também no mundo virtual, deixando clara a necessidade de privacidade e de manter a reputação no meio digital.

Estabelecer os limites no mundo virtual é uma obrigação de pais e educadores, assim como já é no mundo real. Verificar, avaliar e questionar como as crianças se comportam na internet é dever de todo adulto responsável.

Da mesma forma que no mundo real você ensina seus filhos a não frequentarem lugares perigosos, a não partilharem assuntos importantes nas ruas – como no ditado “não fale com estranhos! ”, e nem aceite presentes, nem nada que venha de desconhecidos –, e se preocupam em saber com quem eles andam.

Todo este zelo deve valer também para o mundo virtual. E deve-se limitar o tempo destinado ao uso desta ferramenta assim como se limita o tempo gasto com a TV ou saindo para baladas.

Este acesso a um grande volume de informações, de pessoas, ideias e culturas influenciam no desenvolvimento sócio/moral das crianças e dos adolescentes.

Temos que despertar para a máxima de que tudo isso pode tanto melhorar quanto declinar nosso conceito de sociedade. Cabe a nós, o papel de incentivar o compartilhamento das experiências online com as crianças.

Quando seu filho estiver navegando, compartilhe com ele o aprendizado, mostre seus valores e o que acha interessante. Essa interação estimula a autoestima das crianças e a cumplicidade. Além de ser uma oportunidade de melhor convívio familiar, será ainda uma chance de transformar isso num momento de aprendizado coletivo, caso tenham poucas experiências no uso da internet.

Apesar de o computador ser uma ferramenta de uso individual, nada nos impede de, através dele, criar novas formas de interação humano-familiar.

Não tenha medo de danificar o computador! É bastante difícil causar-lhe danos permanentes, pois, com políticas de backup, é fácil ter cópias de segurança. Portanto, na pior das hipóteses, basta formatar a máquina e restaurar as configurações originais.

Vale o risco, quando se o que está em jogo é compartilhar experiências e apreender junto aos seus filhos.

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