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No evento “Mais Seguro com o Google”, a gigante de Mountain View deu um mergulho profundo em suas iniciativas de cibersegurança e seu firme compromisso em proteger os usuários no cenário digital.

O destaque foi uma pesquisa pioneira realizada em parceria com a Nielsen, que revelou insights intrigantes sobre os hábitos online de crianças e adolescentes brasileiros, juntamente com as práticas de supervisão e controle parental no país.

A pesquisa, conduzida entre 26 de junho e 07 de julho deste ano, envolvendo 1.820 pais com filhos entre 5 e 17 anos, desvelou uma série de achados interessantes. Notavelmente, 78% das crianças possuem seu próprio celular, com a frequência de uso de dispositivos aumentando nas idades mais avançadas, especialmente nas regiões Sudeste e em grupos socioeconômicos mais elevados.

Embora o acesso à internet seja predominantemente em casa (98%), as crianças mais velhas tendem a explorar a web em locais fora de casa.

No que tange ao tempo gasto online, cerca de 34% das crianças passam de uma a duas horas online diariamente, enquanto os adolescentes (com idades entre 13 e 17 anos) dedicam, em média, três horas ou mais por dia à internet.

Um aspecto interessante da pesquisa é a evolução do comportamento online das crianças. Aos 10 anos, uma mudança significativa é observada, quando as crianças se tornam mais autônomas no uso da internet.

Coincidentemente, os pais demonstram preocupação crescente nessa fase. Entretanto, a supervisão parental começa a diminuir por volta dos 10 anos, chegando a uma redução notável após os 13 anos.

A pesquisa também revelou que o engajamento com redes sociais e aplicativos de mensagens é mais proeminente após os 13 anos, com mais de 70% dos adolescentes incorporando essas plataformas em suas atividades online.

No que diz respeito ao conhecimento sobre segurança online e preocupações, os resultados mostraram que há espaço para aprimoramento na compreensão dos pais sobre cibersegurança.

Apenas 20% dos pais reconhecem a necessidade de expandir seu entendimento sobre o tema. Embora as crianças tenham se deparado com problemas de segurança online, muitas vezes elas não relatam esses incidentes aos pais.

Entre as principais preocupações dos pais estão o compartilhamento de dados pessoais, o assédio online e a exposição a golpes.

Quando se trata de medidas de controle e ferramentas de monitoramento, a pesquisa destacou que a maioria dos pais (63%) recorre a abordagens não tecnológicas.

Surpreendentemente, apenas 17% dos pais utilizam ferramentas de controle parental. No entanto, as demandas dos pais estão alinhadas com as funcionalidades de aplicativos populares de controle, como o Google Family Link.

O bloqueio de conteúdo e sites são as abordagens mais comuns, mas também se observa o uso de monitoramento de navegação ao vivo e histórico.

Com a conscientização sobre as complexidades do ambiente digital em mente, o Google tem trabalhado para criar experiências de produto enriquecedoras e promover um conteúdo de alta qualidade.

Através de ferramentas como o Family Link, o selo ‘Aprovado por professores’, o Google Kids Space e outros recursos, a empresa está empenhada em ajudar as famílias a promover hábitos digitais saudáveis em crianças e adolescentes.

Ao equilibrar liberdade e segurança, o Google busca capacitar os pais para uma supervisão eficaz e oferecer uma experiência online mais segura para as gerações futuras.

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