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Quando nos deparamos com questões de porquê estudar empreendedorismo, percebemos desafios inerentes que são colocados e nossa frente e questionamos se realmente este deveria ser o caminho a seguir.

Para avançar nas considerações desde artigo, vamos primeira fazer um entendimento sobre a importância do empreendedorismo como um fator de evolução e desenvolvimento nas sociedades modernas, tanto no que tange o crescimento económico quando especto pessoal do individuo.

As iniciativas empreendedoras, normalmente são fomentadas por identificação de oportunidades, ou como um direcionamento para a realização pessoal, até mesmo uma necessidade para sair do estado que se encontro. Mas, a compreensão de que deverá absorver conhecimento e estratégias para avançar é um fator importante para o sucesso.

Se faz oportuno, conhecer algumas estratégias que tanto podem facilitar o desenvolvimento como dos desafios que podem surgir a frente.

Mesmo que características pessoais, tais como criatividade, iniciativa, gestão de riscos, resolução de conflitos, o esforço pessoal, a capacidade de liderança, a resiliência, a busca constante por conhecimento, a capacidade de se manter motivado, a inteligência emocional, e sem esquecer capacidade de comunicação. veja que estas característica também são valorizadas nas organizações e nos núcleos sociais que participamos. Também são importantes para o empreendedor em suas mais variáveis facetas. Mas não é obrigatório temos nascido com estas características. A educação nos permite conhecer metodologias para melhores estes aspetos em todos nos.

Outras duas características importantes são o conhecimento sobre os “Círculos Viciosos” e os “Círculos Virtuosos”.

Nos livros citados abaixo, aprendemos que um Círculo Vicioso são atividades ou hábitos que se manifestam de forma ininterrupta e infinita. Resultando em acontecimentos e consequências sempre desfavoráveis.”

Círculo Virtuoso é quando atividades de forma sequencial, mas ao contrário do Círculos Viciosos, eles trazem resultados favoráveis e positivos. Mas como conseguimos transformar um círculo vicioso em um círculo virtuoso?

Umas das formas é com o conhecimento e com a educação.

A educação é umas das formas para o desenvolvimento pessoal e conhecer os desafios educacionais, nos prepara para enfrentar os desafios inerentes nestas caminhadas.

Nos livros e nos artigos que inspiraram este meu artigo, são feitas algumas valiosas contribuições neste sentido e faço chegar a você como forma auxiliar na sua descoberta. E faço chegar a si com destaque das principais características dos desafios educacionais que compartilho terem maiores impactos:

  1. Baixos níveis de educação: Temos, como sociedade, um baixo nível e de escolaridade. E vemos reflexos disto nas organizações, privadas e publicas. Resultando em líderes com baixinho conhecimento de educação empreendedora.
  2. O fracasso escolar: Os baixos níveis de educação, emitem reflexos nos resultados das desigualdades sociais e na falta de oportunidades iguais para todos. Começar a incentivar uma educação de qualidade e acessível para todos é uma forma de melhorar este especto.
  3. A corrupção: Vemos crescente índices de corrupção nas verticais mais variáveis da sociedade, sejam as instituições públicas ou privadas, pois sempre ambas caminham juntas. Sendo somente diferenciado pelo tamanho da escala e do acesso aos recursos que são corrompidos. Ainda a impunidade e falta de justiça, aumenta a círculo vicioso gerado destas questões.
  4. Dependência de subsídios: O empreendedorismo cresce movido pelo esforço pessoal, pelo talento e pelo mérito e grande possibilidade de independência aos agentes governamentais. Quando estas características não são incentivadas, vemos um crescente incentivo aos subsídios. O perigo neste âmbito é a criação de uma classe social que fica fortemente dependente destes mesmos subsídios e subjugados aos caprichos políticos, ao invés do incentivo e direcionamento para os Círculos Virtuosos.
  5. Crescimento dos empregos públicos e Emigração: Uma sociedade que possui entre suas características esta 04 aspetos anteriores de forma acentuado, tem naturalmente em contrapartida, baixos incentivos ao empreendedorismo, e a redução da burocracia. Isso traz impacto no grande interesse de empresas públicos e de emigração dos mais jovens, normalmente qualificados em busca de melhores condições de trabalho, salários e de qualidade de vida.

Nos artigos lidos, outros 05 fatores são preponderantes para serem analisados quando precisamos investigar porque estudar sobre Empreendedorismo (Fator Pessoal, Social, Culturais, Profissionais e Educacionais), deve ser levado com seriedade, mas estes, serão detalhados em outro artigo, para que este não fique extenso demais. Assim como também observações de outros pensadores que são contra o incentivo da educação empreendedora que também merece analise para seu conhecimento e ponderações.

Desde já quero deixar claro que sou grande incentivador da educação para o empreendedorismo. Não somente em Portugal, mas em países como o Brasil. Quando observamos que países onde se incentivam o empreendedorismo, temos melhores índices de qualidade de vida, melhores oportunidades e indicares mais expressivos no combate a pobreza.

O empreendedorismo exige um esforço pessoal, seja na busca de melhores condições económicas, sociais ou culturais. Pois os resultados e a manifestação das competências do empreendedor, resulta em impacto positivos a todos que estão em nossa volta.

A educação empreendedora incentiva o compartilhamento do conhecimento para as pessoas e os grupos sociais a nossa volta, possibilitando a inovação, o incentivo a criatividade com resultados em todas as esferas de interação como sociedade.

Devemos incentivar a Educação Empreendedora, não somente para os aspetos que vimos no início desde artigo, mas sim, como um plano de ação, como atividades colaborativas e naturais nos diversos níveis da educação, sejam elas no ensino básico, no secundário e mesmo no superior como atividades recorrentes, para que os frutos se espalhem por toda a sociedade.

Fonte de Inspiração para este artigo:

  1. Capítulo “Contextos e Razões da EE”, do Livro “Empreende: Manual Global da Educação Empreendedora” (2021), do Professor Jacinto Jardim.
  2. Capítulo “Antiempreendedorismo”, do Livro “Empreendipédia – Dicionário da Educação para o Empreendedorismo” (2019) do Professor Jacinto Jardim.
  3. Artigo “Entrepreneurship Education: A Systematic Literature Review and Identification of an Existing Gap in the Field” (2022). Disponível na URL: https://www.mdpi.com/2227-7102/12/5/336.

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