Uma das melhores recomendações para proteger seus filhos na internet é ensinar as práticas de senso comum.
Defina claramente o que pode e o que não pode ser feito. Conheço casos de pais que conversam como os filhos e obtêm ótimos resultados de comportamento seguros na internet.
Os pais devem exercer autoridade na educação dos filhos, e isso inclui o controle no uso da internet. Caso avaliem como importante e necessário usar um sistema de vigilância digital, isto é válido, mas desde que o verdadeiro motivo seja a orientação e o acompanhamento. Saber o que os filhos fazem na web e se utilizar deste poder para protegê-los, com a melhor das intenções, também é válido, porém, esta atitude deve ser bem mensurada para não invadir sua privacidade e agir tão somente para o bem deles.
Somos pais, e não donos das vidas de nossos filhos. Essa vantagem de saber de conteúdos privados deles, se usado de forma desleal e sorrateira pode trazer mais problemas do que vantagens. Em momentos de confronto ou discussões normais nas famílias, no “calor da situação”, isso pode ser usado como arma, e não há argumentos que justifiquem essa postura antiética.
Não se esqueça de que você é o modelo. E uma vez rompida a confiança na relação, torna-se muito difícil encontrar meios de voltar atrás numa situação assim.
Então, além de usar o bom senso. Seja também responsável e ético, fica a dica para os pais.
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